Profissionais de saúde devem considerar alguns pontos ao discutir álcool com seus pacientes (algo que deveriam fazer mais freqüentemente):
- Não encorajar quem não bebe nada a começar a beber;
- Para quem já bebe, fermentados são geralmente mais seguros que destilados, mas deve se considerar a dose total;
- Beber num ritmo tal que o álcool possa ser adequadamente metabolizado (não mais que 1 dose por hora), intercalando bebidas alcoólicas com não alcoólicas;
- Consumo de baixo risco: HOMENS = não mais que 14 doses por semana, não mais que 4 por ocasião; MULHERES = não mais que 7 doses por semana, não mais que 3 numa única ocasião.
- NÃO EXISTE CONSUMO ISENTO DE RISCO (ex. uma dose antes de dirigir sempre é risco)
- Algumas pessoas e situações exigem ainda mais cuidados com relação ao consumo de álcool: mulheres grávidas (ou planejando engravidar), pessoas com mais de 65 anos, uso de medicamentos que interajam com o álcool e algumas condições de saúde.
- Indivíduos com histórico de abuso ou dependência de álcool devem evitar o álcool. É mais comum do que se imagina (cerca de 10% da população geral: 17% dos homens e 6% das mulheres, mas vem aumentando nesse grupo).
Devemos lembrar também que o consumo de álcool geralmente começa na adolescência e que é muito importante a orientação dos pais e uma boa relação familiar, com abertura para conversas e esclarecimentos de dúvidas e uma boa convivência. O exemplo dos pais sempre é muito importante nessa fase da adolescência. Porém devemos destacar que além da falta de orientação, desatenção da família e prática dentro de casa, existem outros fatores que levam alguém a fazer uso dessas substâncias, como por exemplo: curiosidade, companhia e inexperiência. Portanto, cabe aos pais ficarem sempre atentos aos seus filhos.
Consequência do Álcool
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